GPT 4.1 guia prático

Rui Silva, formador, especializado em gestão de redes sociais, marketing digital, blockchain e inteligência artificial.

10 Práticas essenciais para tirares o máximo partido do GPT 4.1

Se trabalhas com Inteligência Artificial, bots, automação ou simplesmente queres respostas mais úteis do GPT-4.1, este guia é para ti. Ao longo dos últimos tempos, fui reunindo as melhores dicas para que consigas resultados mais claros, rápidos e eficazes. Aqui ficam as minhas recomendações, com exemplos práticos para aplicares já hoje.

 

1. Sê Directo e Específico

O GPT-4.1 segue as instruções de forma literal. Se fores vago, vais receber respostas vagas. Por isso, diz exatamente o que queres.

Exemplo:
– Vago: “Fala-me sobre marketing digital.”
– Específico: “Resume em 3 frases as principais vantagens do marketing digital para pequenas empresas.”

Dica visual:
Imagina um GPS: se só disseres “Leva-me a Lisboa”, ele pode escolher qualquer rota. Se disseres “Leva-me à Rua Augusta, evitando portagens”, chegas onde queres, como queres.

 

2. Usa o “Modo Agente” para Tarefas Complexas

Se estás a criar bots ou agentes, diz-lhe para continuar até resolver o problema, sem desistir a meio. E lembra-o de usar ferramentas quando não souber algo.

Exemplo de instrução:
“Continua a resolver até terminares. Se não souberes, usa as tuas ferramentas. Não adivinhes.”

Extra:
Pede-lhe para planear: “Pensa passo a passo antes de usar ferramentas e depois.”

 

3. Queres Melhor Raciocínio? Pede!

O GPT-4.1 não “pensa” sozinho. Mas se lhe pedires para pensar em voz alta, ele faz um raciocínio mais estruturado.

Exemplo de prompt:
“Pensa passo a passo antes de responder.”

Quando usar:
Ótimo para planeamento, tomada de decisões e tarefas complexas.

 

4. Lidar com Documentos Longos

O GPT-4.1 lida bem com grandes volumes de texto (até 1 milhão de tokens!). Para melhores resultados, coloca instruções no início e no fim do texto.

Exemplo:
No início: “Resume o documento em 5 pontos.”
No fim: “Lembra-te: resume apenas, não inventes.”

Dica:
Se só queres que use o contexto, diz: “Não adivinhes se não souberes.”

 

5. Usa Prompts de Cadeia de Pensamento

Para problemas difíceis, divide o raciocínio em etapas. Isto ajuda o modelo a ser mais rigoroso.

Exemplo de estrutura:
1. Entende a pergunta.
2. Analisa a relevância de cada documento.
3. Decide com base na informação mais relevante.

Exemplo de prompt:
“Primeiro, explica o que a pergunta pede. Depois, lista os documentos necessários. Por fim, resume a resposta.”

 

6. Garante que as Instruções São Claras

Cria uma secção de instruções bem definida, com listas e exemplos reais. Se algo não está a funcionar, verifica se há instruções contraditórias ou exemplos em falta.

Checklist:
– Tens instruções contraditórias?
– Faltam exemplos?
– O nível de detalhe é adequado?

 

7. Para Ferramentas, Usa os Campos de API

Adiciona ferramentas usando o campo próprio da API, não as metas no prompt. Dá nomes claros e descrições curtas, mas completas.

Exemplo visual:
Em vez de escreveres no prompt:
“Esta ferramenta serve para traduzir textos.”
Usa o campo de descrição da API:
Nome: Tradutor
Descrição: Traduz textos entre português e inglês.

 

8. Dicas de Formatação

Usa Markdown para secções e listas. Para muitos documentos, XML é mais eficiente do que JSON.

 

Exemplo em Markdown:

## Vantagens do Marketing Digital
– Alcance global
– Segmentação precisa
– Resultados mensuráveis

 

Exemplo em XML:

<doc id=”1″ title=”Guia”>
  Este é o conteúdo do guia.
</doc>

 

9. Evita Erros Comuns

– Uso errado de ferramentas: O modelo pode tentar usar uma ferramenta sem informação suficiente.
  Solução: “Se não tiveres informação suficiente, pede ao utilizador.”
– Repetição: Se deres exemplos, pode copiá-los palavra por palavra.
  Solução: “Varia as respostas.”
– Respostas demasiado longas:
  Solução: “Sê conciso.”

 

10. Para Programadores: Gera Diffs como um Pro

O GPT-4.1 é ótimo a gerar diffs (alterações de código). Usa o formato V4A, que é claro e não precisa de números de linha.

 

Exemplo de diff:

*** update file: myscript.py
@@ class MyClass
    pass
+    def run(self():
+        print(“Olá, mundo!”)

Seguindo estas práticas, vais conseguir tirar muito mais partido do GPT-4.1, seja para automação, análise de documentos, programação ou simplesmente para obter respostas mais úteis e claras. Experimenta adaptar estes exemplos ao teu contexto e partilha os resultados!

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